Destinatários: público em geral
Data: 29 Maio 2014
Horário: 21h00 às 22h00
Prémio Literário José Saramago 2013
Sinopse
Ondjaki, o escritor angolano já bem conhecido do público por obras como o assobiador (2002), quantas madrugadas tem a noite (2004), os da minha rua (2007), AvóDezanove e o segredo do soviético (2008), entre outros títulos, sempre colocou Angola, e em particular Luanda, de onde é natural, no centro da sua escrita.
Com o presente romance, de novo aparece Luanda - a Luanda atual do pós-guerra, das especificidades do seu regime democrático, do «progresso», dos grandes negócios, do «desenrasca» - como pano de fundo de uma história que é um prodígio da imaginação e um retrato social de uma riqueza surpreendente.
Combinando com rara mestria os registos lírico, humorístico e sarcástico, os transparentes dá vida a uma vasta galeria de personagens onde encontramos todos os grupos sociais, intercalando magníficos diálogos com sugestivas descrições da cidade degradada e moderna.
Com o presente romance, de novo aparece Luanda - a Luanda atual do pós-guerra, das especificidades do seu regime democrático, do «progresso», dos grandes negócios, do «desenrasca» - como pano de fundo de uma história que é um prodígio da imaginação e um retrato social de uma riqueza surpreendente.
Combinando com rara mestria os registos lírico, humorístico e sarcástico, os transparentes dá vida a uma vasta galeria de personagens onde encontramos todos os grupos sociais, intercalando magníficos diálogos com sugestivas descrições da cidade degradada e moderna.
Críticas de imprensa
«O que capta Ondjaki nas descrições, nos diálogos, na definição das personagens, no lindíssimo português de Angola, cheio de empréstimos do kimbundu, do brasileiro […], do inglês, enriquecido pelas corruptelas da oralidade […] sempre em perpétua mudança e com a capacidade de nos desconcertar a cada momento […] é Luanda; a Luanda que quem lá vive ou viveu recentemente reconhece e que com este livro ficará registada para memória futura. […]
[este livro leva] Ondjaki para os lugares mais altos da literatura angolana. Onde está Luandino Vieira, onde está Pepetela, onde está José Eduardo Agualusa, brilha agora com intensidade Ondjaki.»
António Rodrigues, Público
«A história do homem transparente e do prédio onde vive está marcada por um delicioso registo humorístico, por vezes irónico, que se constitui como contraponto às acutilantes denúncias da degradação social e à visão amarga da vida na capital […] É no mesmo registo bem humorado que outras obras da literatura mundial são convocadas para a representação das coisas angolanas: antes de mais Dom Quixote, de Cervantes, através da nomeação do assessor do ministro, o SantosPrancha; mas também Camões, presente na designação atribuída ao galo a quem falta um olho, o GaloCamões; ou ainda James Cain com a referência ao carteiro que toca sempre duas vezes.»
Agripina Carriço Vieira, JL
[este livro leva] Ondjaki para os lugares mais altos da literatura angolana. Onde está Luandino Vieira, onde está Pepetela, onde está José Eduardo Agualusa, brilha agora com intensidade Ondjaki.»
António Rodrigues, Público
«A história do homem transparente e do prédio onde vive está marcada por um delicioso registo humorístico, por vezes irónico, que se constitui como contraponto às acutilantes denúncias da degradação social e à visão amarga da vida na capital […] É no mesmo registo bem humorado que outras obras da literatura mundial são convocadas para a representação das coisas angolanas: antes de mais Dom Quixote, de Cervantes, através da nomeação do assessor do ministro, o SantosPrancha; mas também Camões, presente na designação atribuída ao galo a quem falta um olho, o GaloCamões; ou ainda James Cain com a referência ao carteiro que toca sempre duas vezes.»
Agripina Carriço Vieira, JL
Ondjaki
É membro da União dos Escritores Angolanos. É licenciado em Sociologia
Fonte: http://www.wook.pt/ficha/os-transparentes/a/id/14160563