sábado, 12 de abril de 2025

CLUBE DE LEITURA - ABRIL

Com uma periodicidade mensal (à exceção de agosto), o Clube de Leitura destina-se a promover o prazer da leitura partilhada. 

As reuniões decorrem à volta de um livro previamente escolhido e lido por todos, proporcionando a convivência e a discussão entre quem gosta de ler e explorar os livros lidos, tornando a experiência da leitura ainda mais estimulante. Pontualmente poderá ter um escritor/dinamizador convidado.

O Clube de Leitura reunirá a 24 de abril, pelas 21h00.

O livro selecionado será "Nós matamos o cão tinhoso" de Luís Bernardo Honwana.


Sinopse: 
Luis Bernardo Honwana nasceu na então cidade de Lourenço Marques (Moçambique) em 1942 e cresceu em Moamba, pequena cidade do interior onde seu pai trabalhava como intérprete. Aos 17 anos passou a viver na capital da colónia. Aí estudou e aí se iniciou precocemente na actividade jornalística. Apoiou a luta pela libertação, foi preso em 1964 e ficou encarcerado por três anos.

Em 1969, em pleno colonialismo, e com a guerra colonial no auge, Nós matámos o Cão-Tinhoso é publicado em língua inglesa e obtém grande divulgação e reconhecimento internacional.
Após a independência do seu país, desempenhou diversos cargos políticos chegando a ser Ministro da Cultura.
"Não sei se realmente sou escritor. Acho que apenas escrevo sobre coisas que, acontecendo à minha volta, se relacionem intimamente comigo ou traduzam factos que me pareçam decentes. Este livro de histórias é o testemunho em que tento retratar uma série de situações e procedimentos que talvez interesse conhecer.
Chamo-me Luis Augusto Bernardo Manuel. O apelido Honwana não vem nos meus documentos. Sou filho de Raul Bernardo Manuel (Honwana) e de Nally Jeremias Nhaca. Ele intérprete da administração da Moamba e ela doméstica. Tenho oito irmãos". 

Luis Bernardo Honwana in Prefácio à primeira edição de Nós matámos o Cão-Tinhoso.

CLUBE DE LEITURA - MARÇO 2025

Na última sessão do clube, cada participante trouxe consigo um poema ou excerto de um dos escritores celebrados na edição deste ano do Poesia à Mesa, partilhando não apenas a leitura, mas também as razões pelas quais aquele texto ou poeta lhes tocava de forma especial. 

Foi unânime que esta edição trouxe ao conhecimento dos nossos leitores novos poetas, mais ou menos conhecidos, mas é também com esse objetivo que o festival Poesia à Mesa se propõe a divulgar os poetas de língua portuguesa. 
  • Carlos Eurico Costa (1928-1988) Viana do Castelo
  • João Luís Barreto Guimarães (1967-) Porto
  • Francisca Camelo (1990-) Porto
  • Conceição Lima (1961-) S. Tomé e Príncipe
  • João Pedro Mésseder (1957-) Porto
  • Rosa Oliveira (1958-) Viseu
Com uma seleção cuidada de poemas e textos, percorremos estilos e vozes distintas, redescobrindo a força da palavra poética e a sua capacidade de nos emocionar, questionar e inspirar. A diversidade das escolhas revelou a riqueza dos autores homenageados.
Terminámos a sessão com a música "Mudam-se os temposmudam-se as vontades", de José Mário Branco, letra inspirada no poema de Luís de Camões. Terminámos com a certeza de que a poesia tem um lugar especial no nosso clube.