Livro do mês: “Memória das minhas putas tristes” de Gabriel García Marquez
Destinatários: público em geral
Data: 27 Junho de 2013
Horário: das 21h00 às 22h00
Sinopse
"Memória das Minhas Putas Tristes" conta a história de um velho
jornalista de noventa anos que deseja festejar a sua longa existência de
prostitutas, livros e crónicas com uma noite de amor com uma jovem
virgem. Inspirado no romance "A Casa das Belas Adormecidas" do Nobel
japonês Yasunari Kawabata, o consagrado escritor colombiano
submerge-nos, num texto pleno de metáforas, nos amores e desamores de um
solitário e sonhador ancião que nunca se deitou com uma mulher sem lhe
pagar e nunca imaginou que encontraria assim o verdadeiro amor. Rosa
Cabarcas, a dona de um prostíbulo, conduzi-lo-á à adolescente com quem
aprenderá que para o amor não há tempo nem idade e que um velho pode
morrer de amor em vez de velhice.
A escrita incomparável de Gabriel García Márquez num romance que é ao
mesmo tempo uma reflexão sobre a velhice e a celebração das alegrias da
paixão.
Sobre o autor:
Gabriel García Márquez - PRÉMIO NOBEL DA LITERATURA 1982
Escritor colombiano nascido a 6 de Março de 1928 em Aracataca, um
pequeno entreposto do comércio de bananas. Desde logo deixado ao cuidado
dos seus avós, um coronel na reserva, ex-combatente na guerra civil, e
uma apaixonada pelas tradições orais indígenas, estudou na austeridade
de um colégio de jesuítas.
Terminando os seus estudos secundários, ingressou no curso de Direito da
Universidade de Bogotá, mas não o chegou a concluir. Fascinado pela
escrita, transferiu-se para a Universidade de Cartagena, onde recebeu
preparação académica em Jornalismo. Publicou o seu primeiro conto, "La
Hojarasca", em 1947.
No ano seguinte, deu início a uma carreira como
jornalista, colaborando com inúmeras publicações sul-americanas.
No ano de 1954 foi especialmente enviado para Roma, como correspondente
do jornal El Espectador mas, pouco tempo depois, o regime
ditatorial colombiano encerrou a redacção, o que contribuiu para que
Márquez continuasse na Europa, sentindo-se mais seguro longe do seu
país.
Em 1955 publicou o seu primeiro livro, uma colectânea de contos que já
haviam aparecido em publicações periódicas, e que levou o título do mais
famoso, "La Hojarasca". Passando despercebida pelo olhar da crítica, a
obra inclui contos que lidam compassivamente com a realidade rural da
Colômbia.
Em 1967 publicou a sua obra mais conhecida, o romance "Cien Años De
Soledad" ("Cem Anos de Solidão"), romance que se tornou num marco
considerável no estilo denominado como realismo mágico. Em "El Otoño Del
Patriarca" (1977), Márquez conta a história de um patriarca, cuja
notícia da morte origina uma autêntica luta de poder.
Uma outra obra tida entre as melhores do escritor é "Crónica De Una
Muerte Anunciada" (1981, "Crónica de uma Morte Anunciada"), romance que
descreve o assassinato de um homem em consequência da violação de um
código de honra. Depois de "El Amor En Los Tiempos De Cólera" (1985,
"Amor em Tempos de Cólera"), o autor publicou "El General En Su
Laberinto" (1989), obra que conta a história da derradeira viagem de
Simão Bolívar para jusante do Rio Magdalena. Em 2003, as Publicações D.
Quixote editam, deste autor, "Viver para Contá-la", um volume de
memórias de Gabriel García Márquez onde o autor descreve parte da sua
vida.
Gabriel García Márquez foi galardoado com o Prémio Nobel da Literatura em 1982.
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