Sinopse:
Kazuo Ishiguro foi elogiado no Sunday Times por «ampliar as
possibilidades da ficção». Em "Nunca Me Deixes", que se encontra
certamente entre as suas melhores obras, conta-nos uma extraordinária
história de amor, perda e verdades escondidas.
Kathy, Ruth e Tommy cresceram em Hailsham – um colégio interno idílico situado algures na província inglesa. Foram educados com esmero, cuidadosamente protegidos do mundo exterior e levados a crer que eram especiais. Mas o que os espera para além dos muros de Hailsham? Qual é, de facto, a sua razão de ser?
Só vários anos mais tarde, Kathy, agora uma jovem mulher de 31 anos, se permite ceder aos apelos da memória. O que se segue é a perturbadora história de como Kathy, Ruth e Tommy enfrentam aos poucos a verdade sobre uma infância aparentemente feliz — e sobre o futuro que lhes está destinado.
Nunca Me Deixes é um romance profundamente comovedor, atravessado por uma percepção singular da fragilidade da vida humana.
Kathy, Ruth e Tommy cresceram em Hailsham – um colégio interno idílico situado algures na província inglesa. Foram educados com esmero, cuidadosamente protegidos do mundo exterior e levados a crer que eram especiais. Mas o que os espera para além dos muros de Hailsham? Qual é, de facto, a sua razão de ser?
Só vários anos mais tarde, Kathy, agora uma jovem mulher de 31 anos, se permite ceder aos apelos da memória. O que se segue é a perturbadora história de como Kathy, Ruth e Tommy enfrentam aos poucos a verdade sobre uma infância aparentemente feliz — e sobre o futuro que lhes está destinado.
Nunca Me Deixes é um romance profundamente comovedor, atravessado por uma percepção singular da fragilidade da vida humana.
Críticas de imprensa
"(...) a verdade é que este livro não é, apesar dos clones, seus protagonistas, nem estapafúrdio, nem reduzível a ficção científica (se é que essa categoria é, como alguns defendem, artisticamente inferior). Em poucas palavras, Ishiguro procura explorar, através das figuras de Kathy, Ruth e Tommy (são eles os referidos clones, concebidos como meros doadores de órgãos), as fronteiras do humano. E fá-lo de uma maneira muito curiosa, usando como lupa coisas das mais humanas que os humanos podem ter: recordações da infância, sentimentos, impulsos artísticos, traumas, segredos. Será que estes clones têm alma?"
Humberto Brito
"Já considerado como a sua melhor obra depois de 'Os Despojos do Dia' o
livro 'Nunca me Deixes' foi anunciado como um dos seis finalistas do
Prémio Booker deste ano. [...] O registo, em tom de 'thriller'
contemporâneo pode estar longe do dos mais conhecidos romances
históricos de Ishiguro, mas as questões são as mesmas: a solidão, o
desajuste em relação ao mundo e a recusa em encarar uma realidade dura
mas por demais evidente."
Vanessa Rato, Público, Mil Folhas
Vanessa Rato, Público, Mil Folhas
Kazuo Ishiguro (カズオ・イシグロKazuo Ishiguro, anteriormente 石黒一雄Ishiguro Kazuo), (Nagasaki, Japão, 8 de novembro de 1954), é um escritor nipo britânico.
O romancista Kazuo Ishiguro nasceu em Nagasaki, Japão, mas aos seis anos emigrou com a família para a Inglaterra.
Os seus pais planeavam voltar ao seu país, mas por diversas
circunstâncias foram ficando, e Kazuo cresceu sobre a influência das
duas culturas. Na sua adolescência sonhava ser um músico, actuando em
vários clubes e enviando gravações a várias editoras. Sendo rejeitado
por estas, e não tendo futuro com a música, decide dedicar-se à escrita.
Estudou nas universidades de Kent e East Anglia, no curso de "escrita criativa" que o escritor Malcolm Bradbury estabeleceu e no qual era ainda professor. Ishiguro define-se como sendo um escritor que deseja escrever novelas internacionais.
Antes de escrever os seus aclamados romances, Ishiguro publicou vários contos e artigos em revistas, na década de 1980.
Kazuo Ishiguro é autor de cinco outros romances, três dos quais editados pela Gradiva — Os Despojos do Dia (1989, vencedor do Booker Prize), Os Inconsoláveis (1995, vencedor do Cheltenham Prize) e Quando Éramos Órfãos (2000, nomeado para o Booker). Em 1995 foi feito OBE (Oficial da Ordem do Império Britânico) por serviços prestados à literatura e em 1998 recebeu a condecoração de Chevalier de L’Ordre des Arts et des Lettres da República Francesa.
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