Com uma periodicidade mensal, o Clube
de Leitura destina-se a promover o prazer da leitura partilhada. As
reuniões decorrem à volta de um livro previamente escolhido e lido por
todos, proporcionando a convivência e a discussão entre quem gosta de
ler e explorar os livros lidos, tornando a experiência da leitura ainda
mais estimulante. Pontualmente poderá ter um escritor/dinamizador
convidado.
A próxima sessão será no dia 27 de novembro, entre as 21 e 22 horas e foi escolhida a obra "Livro sem ninguém"de Pedro Guilherme-Moreira.
Sinopse: Na rua do arco-celeste há sete casas, cada uma de sua cor; e também
um café, uma horta, um jardim, uma florista, uma sucata, um infantário e
uma escola. Mas, embora lá vivam pessoas - que frequentam o café,
trabalham na horta, lêem no jardim, compram flores para oferecer a
quem amam, se desembaraçam dos seus podres ou jogam à bola no
recreio -, esta história é contada apenas pelas coisas que lhes
pertencem à medida que vão mudando de lugar, e por isso se diz que o
livro é sem ninguém. E, ainda assim, durante este ano extraordinário,
acontece de tudo na rua: há quem se apaixone e quem se separe, quem
nasça, quem morra, quem mate e até quem, depois do trauma, consiga
uma vida nova. Mas, como em todas as ruas, havemos de encontrar
nesta preconceitos, dúvidas, alegrias, segredos e desgostos. Enquanto
isso, o tempo vai passando sem darmos por ele, mas a montra da
florista e o que se colhe ou semeia na horta nunca nos deixam perder
do mês em que estamos.
Num romance profundamente original, a um tempo cru e delicado, poético e realista, Pedro Guilherme-Moreira usa o microcosmos da rua para desenhar o retrato da sociedade contemporânea e abordar temas tão polémicos como a xenofobia, a violência doméstica, a repressão sexual ou o envelhecimento. E - miraculosamente - sem precisar de ninguém.
Num romance profundamente original, a um tempo cru e delicado, poético e realista, Pedro Guilherme-Moreira usa o microcosmos da rua para desenhar o retrato da sociedade contemporânea e abordar temas tão polémicos como a xenofobia, a violência doméstica, a repressão sexual ou o envelhecimento. E - miraculosamente - sem precisar de ninguém.
Pedro Guilherme-Moreira, nascido no Porto no Verão de 1969, chegou com 7
anos às mãos da professora Laura sem saber fazer
contas de dividir; ela ensinou-o e ele pagou-lhe com
uma fábula. Aos 11, entre rapazes de 16 e 17,
empatou o primeiro lugar dos jogos florais da escola
com um rapaz de 12, hoje um conhecido político. Aos
13, perdeu para o mesmo menino, mas levou o 2.º e o
3.º prémios. Aos 16, ganhou (finalmente sozinho),
porque o menino político entrou na Universidade. No
ano seguinte entrou ele, na de Coimbra, e andou com
Torga no trólei 3, mas nunca se falaram.
Profissionalmente, foi dos primeiros advogados a
ganhar o Prémio Lopes Cardoso, com um artigo
publicado, primeiro, na prestigiada Revista da Ordem
dos Advogados e, depois, em livro. Aos 25, decidiu
publicar apenas aos 40, porque queria saber, e
escrever, mais.
Em 2012 foi agraciado com o prémio de poesia do Museu Nacional da Imprensa. A Manhã do Mundo aparece a meio do seu «dia», sendo o seu primeiro romance.
Livro sem ninguém, o seu segundo romance, foi finalista do Prémio LeYa em 2012.
Em 2012 foi agraciado com o prémio de poesia do Museu Nacional da Imprensa. A Manhã do Mundo aparece a meio do seu «dia», sendo o seu primeiro romance.
Livro sem ninguém, o seu segundo romance, foi finalista do Prémio LeYa em 2012.
Sem comentários:
Enviar um comentário