Ontem, pelas 21 horas, decorreu mais uma sessão do Clube de Leitura, para abordar a obra " A Selva" de Ferreira de Castro.
A obra foi escrita em 1929 e publicada no ano seguinte, com características marcadamente neo-realistas, tendo sido laborada sempre ao entardecer, na luz difusa de um candeeiro a petróleo.
Trata-se de um drama de argumento simples, natural, com uma personagem viva e contraditória, onde se destaca o pessimismo, a importância das hierarquias sociais, a psicanálise freudiana e todas as outras marcas desta corrente literária.
A obra é autobiográfica e aborda uma fase muito penosa da vida de Ferreira de Castro.
"Considerado um dos livros-monumento e de maior sucesso, dentro e fora de portas, da nossa literatura moderna, A Selva,
notável epopeia sobre a vida dos seringueiros na selva amazônica
durante os anos de declínio do ciclo da borracha, foi lida e amplamente
elogiada por nomes que vão desde Jaime Brasil (Livro único na literatura de todo o mundo) a Agustina Bessa-Luís: (obra-prima) e Jorge Amado (clássico do nosso tempo), não passando igualmente despercebida a grandes figuras da literatura internacional, como Albert Camus (estilo sinuoso e sugestivo, como uma vegetação exuberante de termos estranhos e maravilhosos. Livro inesquecível), Blaise Cendars (brilhante e ardente estilista), seu tradutor francês ou Ztefan Zweig (admirável romance)!".
Como este mês o Clube de Leitura completa 4 anos de existência, foi em clima de boa disposição, com música, deliciosas doçarias e uma bebida à maneira, que se comemorou esta data e se fizeram votos de "longa vida a esta conversa com livros, autores e amigas".
Muitos anos de vida!
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