Com uma periodicidade mensal (à exceção de agosto), o Clube de
Leitura destina-se a promover o prazer da leitura partilhada. As reuniões
decorrem à volta de um livro previamente escolhido e lido por todos,
proporcionando a convivência e a discussão entre quem gosta de ler e explorar
os livros lidos, tornando a experiência da leitura ainda mais estimulante.
Pontualmente poderá ter um escritor/dinamizador convidado.
Livro
indicado: "O ano da morte de Ricardo Reis" de José Saramago (1922-2010)
Data: 31 janeiro, 21h00 às
22h00
Sinopse:Um tempo múltiplo. Labiríntico. As
histórias das sociedades humanas. Ricardo Reis chega a Lisboa em finais de
dezembro de 1935. Fica até setembro de 1936. Uma personagem vinda de uma outra
ficção, a da heteronímia de Fernando Pessoa. E um movimento inverso, logo a
começar: «Aqui onde o mar se acaba e a terra principia»; o virar ao contrário o
verso de Camões: «Onde a terra acaba e o mar começa.» Em Camões, o movimento é
da terra para o mar; no livro de Saramago temos Ricardo Reis a regressar a
Portugal por mar. É substituído o movimento épico da partida. Mais uma vez, a
história na escrita de Saramago. E as relações entre a vida e a morte. Ricardo
Reis chega a Lisboa em finais de dezembro e Fernando Pessoa morreu a 30 de
novembro. Ricardo Reis visita-o ao cemitério. Um tempo complexo. O fascismo
consolida-se em Portugal.
José Saramago - Prémio Nobel de Literatura, 1998
Autor de mais de 40 títulos, José Saramago nasceu em 1922, na aldeia de Azinhaga.
As noites passadas na biblioteca pública do Palácio Galveias, em Lisboa, foram fundamentais para a sua formação. «E foi aí, sem ajudas nem conselhos, apenas guiado pela curiosidade e pela vontade de aprender, que o meu gosto pela leitura se desenvolveu e apurou.»
Em 1947 publicou o seu primeiro livro que intitulou A Viúva, mas que, por razões editoriais, viria a sair com o título de Terra do Pecado. Seis anos depois, em 1953, terminaria o romance Claraboia, publicado apenas após a sua morte.
No final dos anos 50 tornou-se responsável pela produção na Editorial Estúdios Cor, função que conjugaria com a de tradutor, a partir de 1955, e de crítico literário.
Regressa à escrita em 1966 com Os Poemas Possíveis.
Em 1971 assumiu funções de editorialista no Diário de Lisboa e em abril de 1975 é nomeado diretor-adjunto do Diário de Notícias.
No princípio de 1976 instala-se no Lavre para documentar o seu projeto de escrever sobre os camponeses sem terra. Assim nasceu o romance Levantado do Chão e o modo de narrar que caracteriza a sua ficção novelesca. Até 2010, ano da sua morte, a 18 de junho, em Lanzarote, José Saramago construiu uma obra incontornável na literatura portuguesa e universal, com títulos que vão de Memorial do Convento a Caim, passando por O Ano da Morte de Ricardo Reis, O Evangelho segundo Jesus Cristo, Ensaio sobre a Cegueira, Todos os Nomes ou A Viagem do Elefante, obras traduzidas em todo o mundo.
No ano de 2007 foi criada em Lisboa uma Fundação com o seu nome, que trabalha pela difusão da literatura, pela defesa dos direitos humanos e do meio ambiente, tomando como documento orientador a Declaração Universal dos Direitos Humanos. Desde 2012 a Fundação José Saramago tem a sua sede na Casa dos Bicos, em Lisboa.
José Saramago recebeu o Prémio Camões em 1995 e o Prémio Nobel de Literatura em 1998.
Opiniões
Autor de mais de 40 títulos, José Saramago nasceu em 1922, na aldeia de Azinhaga.
As noites passadas na biblioteca pública do Palácio Galveias, em Lisboa, foram fundamentais para a sua formação. «E foi aí, sem ajudas nem conselhos, apenas guiado pela curiosidade e pela vontade de aprender, que o meu gosto pela leitura se desenvolveu e apurou.»
Em 1947 publicou o seu primeiro livro que intitulou A Viúva, mas que, por razões editoriais, viria a sair com o título de Terra do Pecado. Seis anos depois, em 1953, terminaria o romance Claraboia, publicado apenas após a sua morte.
No final dos anos 50 tornou-se responsável pela produção na Editorial Estúdios Cor, função que conjugaria com a de tradutor, a partir de 1955, e de crítico literário.
Regressa à escrita em 1966 com Os Poemas Possíveis.
Em 1971 assumiu funções de editorialista no Diário de Lisboa e em abril de 1975 é nomeado diretor-adjunto do Diário de Notícias.
No princípio de 1976 instala-se no Lavre para documentar o seu projeto de escrever sobre os camponeses sem terra. Assim nasceu o romance Levantado do Chão e o modo de narrar que caracteriza a sua ficção novelesca. Até 2010, ano da sua morte, a 18 de junho, em Lanzarote, José Saramago construiu uma obra incontornável na literatura portuguesa e universal, com títulos que vão de Memorial do Convento a Caim, passando por O Ano da Morte de Ricardo Reis, O Evangelho segundo Jesus Cristo, Ensaio sobre a Cegueira, Todos os Nomes ou A Viagem do Elefante, obras traduzidas em todo o mundo.
No ano de 2007 foi criada em Lisboa uma Fundação com o seu nome, que trabalha pela difusão da literatura, pela defesa dos direitos humanos e do meio ambiente, tomando como documento orientador a Declaração Universal dos Direitos Humanos. Desde 2012 a Fundação José Saramago tem a sua sede na Casa dos Bicos, em Lisboa.
José Saramago recebeu o Prémio Camões em 1995 e o Prémio Nobel de Literatura em 1998.
Opiniões
- ExcelenteUm livro bastante bom pelas suas inúmeras características, tais como, a personagem Ricardo Reis, a imaginação de José Saramago, a escrita de José Saramago que é extremamente cativante, e um livro com uma história muita descritiva que cativa bastante o leitor!
-
O ano da morte de Ricardo ReisUm livro, que mais uma vez expressa a multiplicidade das personagens de Fernando Pessoa. A ler com atenção, a fazer a redescoberta da Lisboa que tinha deixado há muitos anos e analisa a história contemporânea do país. Tem tempo de fazer a dicotomia entre o amor e a paixão em duas histórias de amor Não é fácil de ler, é preciso estar atento, para seguir os raciocínios labirínticos do autor, ou não fosse Pessoa. Aconselho a ler.
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