Com uma periodicidade mensal (à exceção
de agosto), o Clube de Leitura destina-se a promover o prazer da leitura
partilhada. As reuniões decorrem à volta de um livro previamente escolhido e
lido por todos, proporcionando a convivência e a discussão entre quem gosta de
ler e explorar os livros lidos, tornando a experiência da leitura ainda mais
estimulante. Pontualmente poderá ter um escritor/dinamizador convidado.
Livro indicado: "Lavoura arcaica” de Raduan Nassar
Data: 24 outubro, 21h00 às 22h00
Sinopse: Publicado
em 1975, constituiu uma revelação e uma revolução, conquistando o estatuto de
clássico da literatura brasileira. História familiar com ressonâncias bíblicas,
em que se entrelaçam o novelesco, o lírico e uma alta carga sensual, Lavoura
arcaica é uma obra-chave da literatura de língua portuguesa.
Através de um narrador, na primeira pessoa - André, o filho encarregado
de revelar o avesso de sua própria imagem e, consequentemente, o avesso
da imagem da família. E sobretudo uma aventura com a linguagem: alem de
fundar a narrativa, a linguagem e também o instrumento que, com seu
rigor, desorganiza um outro rigor, o das verdades pensadas como
irremovíveis. Lançado em Dezembro de 1975, Lavoura arcaica foi
imediatamente considerado um clássico, uma revelação, dessas que marcam a
historia da nossa prosa narrativa, segundo o professor e critico
Alfredo Bosi.
Quem é Raduan Nassar?
Nasceu em 1935 em Pindorama, onde passou a infância. Adolescente, foi
com a família para a cidade de São Paulo, tendo estudado direito e
filosofia na USP.
Exerceu diversas atividades e estreou-se na literatura em 1975, com Lavoura Arcaica. Tem livros traduzidos em Espanha, França e Alemanha e é considerado um dos maiores estilistas da língua portuguesa. Venceu em 2016 o Prémio Camões.
Exerceu diversas atividades e estreou-se na literatura em 1975, com Lavoura Arcaica. Tem livros traduzidos em Espanha, França e Alemanha e é considerado um dos maiores estilistas da língua portuguesa. Venceu em 2016 o Prémio Camões.
Saiba mais em:
Filme:
Sinopse: André (Selton Mello) é um filho desgarrado,
que saiu de casa devido à severa lei paterna e o sufocamento da ternura
materna. Pedro (Leonardo Medeiros), seu irmão mais velho, recebe de sua mãe a
missão de trazê-lo de volta ao lar. Cedendo aos apelos da mãe e de Pedro, André
resolve voltar para a casa dos seus pais, mas irá quebrar definitivamente os
alicerces da família ao se apaixonar por sua bela irmã Ana (Simone Spoladore).
https://www.youtube.com/watch?v=FnibQvMlq-I
Críticas:
"Todos me garantiam que Raduan Nassar é, mesmo com uma obra tão breve, um dos grandes nomes da literatura de língua portuguesa. É mesmo. A Relógio D’Água publica agora um texto, anuncia outro para breve. Será que a desatenção generalizada vai permitir que os leitores de língua portuguesa continuem a ignorá-lo?"
Eduardo Prado Coelho, Público, 3/4/99
"Um dos romances mais importantes da literatura brasileira"
Cult, Brasil
Um dos pontos mais altos da literatura em língua portuguesa dos nossos tempos"
Folha de S. Paulo, Brasil
"O mundo vai cair aos seus pés com este romance"
The Independent, Reino Unido
"Ler Raduan Nassar é uma experiência intensa (...) A forma como combina as palavras resulta num efeito extraordinário"
Times Literary Supplement, Reino Unido
Uma obra-prima, uma rara excepção numa constelação literária cada vez menos interessante"
Die Zeit, Alemanha
Críticas:
"Todos me garantiam que Raduan Nassar é, mesmo com uma obra tão breve, um dos grandes nomes da literatura de língua portuguesa. É mesmo. A Relógio D’Água publica agora um texto, anuncia outro para breve. Será que a desatenção generalizada vai permitir que os leitores de língua portuguesa continuem a ignorá-lo?"
Eduardo Prado Coelho, Público, 3/4/99
"Um dos romances mais importantes da literatura brasileira"
Cult, Brasil
Um dos pontos mais altos da literatura em língua portuguesa dos nossos tempos"
Folha de S. Paulo, Brasil
"O mundo vai cair aos seus pés com este romance"
The Independent, Reino Unido
"Ler Raduan Nassar é uma experiência intensa (...) A forma como combina as palavras resulta num efeito extraordinário"
Times Literary Supplement, Reino Unido
Uma obra-prima, uma rara excepção numa constelação literária cada vez menos interessante"
Die Zeit, Alemanha
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