Ontem, pelas 21 horas, decorreu mais uma sessão do Clube de Leitura, desta vez para abordar a obra profética "Admirável mundo novo" de Aldous Huxley (1894-1963).
"Admirável Mundo Novo (Brave New World na versão original em língua inglesa) é um romance distópico escrito por Aldous Huxley e publicado em 1932 que narra um hipotético futuro onde as pessoas são pré-condicionada biologicamente e condicionadas psicologicamente a viverem em harmonia com as leis e regras sociais, dentro de uma sociedade organizada por castas. A sociedade desse "futuro" criado por Huxley não possui a ética religiosa e valores morais que regem a sociedade atual. As pessoas são educadas desde jovens a ignorarem tudo que possa levar a um pensamento crítico, como por exemplo, os bebés são intimidados a sentirem medo de tocar em um livro. Qualquer dúvida e insegurança dos cidadãos era dissipada com o consumo da droga sem efeitos colaterais aparentes chamada "soma". As crianças têm educação sexual desde os mais tenros anos da vida. O conceito de família também não existe."
Trata-se de uma parábola sobre a desumanização dos seres humanos e como refere Nicolas Berdiaeff, as utopias são realizáveis, mas por vezes os resultados dessas utopias são tão ameaçadoras que a humanidade quer regressar a uma sociedade menos utópica, menos perfeita, mas mais livre.
Como esta obra foi publicada em 1932, entre as duas grandes guerras, terá servido de inspiração para muito de desumano que se passou durante a Segunda Guerra Mundial, por isso, o prefácio do autor em 1946, tem como primeiras palavras o "remorso crónico".
O futuro descrito nesta obra, não estaremos a experimentá-lo, de alguma forma, no nosso dia a dia?
Meditemos! É para isso que são feitas as obras primas...
O futuro descrito nesta obra, não estaremos a experimentá-lo, de alguma forma, no nosso dia a dia?
Meditemos! É para isso que são feitas as obras primas...
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